A corrida por fontes de energia sustentáveis e alternativas aos combustíveis fósseis está redefinindo os rumos da economia global. Entre as soluções mais promissoras, o hidrogênio verde desponta como um dos principais pilares da transição energética e da descarbonização industrial. E a thyssenkrupp está entre as protagonistas dessa transformação.
O hidrogênio verde é um vetor energético produzido a partir de fontes 100% renováveis, como energia solar e eólica, por meio do processo de eletrólise da água — que separa os elementos hidrogênio (H₂) e oxigênio (O₂) da molécula de H₂O. Ao contrário do hidrogênio cinza ou azul, o verde não gera emissões de carbono em sua produção, sendo considerado uma das tecnologias mais limpas e sustentáveis da atualidade.
A principal matéria-prima para a produção do hidrogênio verde é a água (H₂O). O processo ocorre por meio da eletrólise da água, em que a molécula de H₂O é dividida em hidrogênio (H₂) e oxigênio (O₂) com o uso de eletricidade gerada a partir de fontes renováveis, como energia solar e eólica.
A qualidade da água utilizada é um fator importante, já que impurezas podem comprometer o desempenho dos eletrolisadores. Por isso, normalmente são aplicados processos de purificação antes da eletrólise. Como não há emissão de carbono durante esse processo, o hidrogênio resultante é classificado como “verde”, sendo considerado uma alternativa limpa e estratégica para a transição energética.
A principal tecnologia para a produção de hidrogênio verde é a eletrólise alcalina da água, processo em que a eletricidade gerada por fontes renováveis é utilizada para separar o hidrogênio do oxigênio. A eficiência e a escala da produção dependem da tecnologia aplicada nos eletrolisadores, que precisam ser robustos, seguros e adaptáveis às demandas industriais.
O armazenamento do hidrogênio verde é um dos grandes desafios e também um dos principais pontos estratégicos para sua utilização em larga escala. Após ser produzido, o hidrogênio pode ser armazenado de diferentes formas, dependendo da aplicação e da infraestrutura disponível. As principais opções são:
Armazenamento gasoso comprimido: o hidrogênio é comprimido a altas pressões (geralmente entre 350 e 700 bar) em cilindros ou tanques, sendo a forma mais comum de armazenamento para aplicações móveis, como veículos a hidrogênio.
Armazenamento líquido: o hidrogênio é resfriado até atingir -253°C, seu ponto de liquefação, o que permite armazená-lo com maior densidade energética. É uma opção mais complexa e custosa, usada em aplicações específicas que exigem alto volume ou transporte a longa distância.
Armazenamento em materiais sólidos: tecnologias mais recentes utilizam hidretos metálicos ou materiais porosos que absorvem o hidrogênio, liberando-o sob demanda. Ainda em desenvolvimento, essa forma oferece vantagens em segurança e densidade energética.
Conversão química para transporte: o hidrogênio verde também pode ser convertido em compostos químicos mais estáveis, como amônia verde (NH₃) ou metanol verde (CH₃OH). A amônia, por exemplo, pode ser transportada com mais facilidade e, posteriormente, craqueada para gerar hidrogênio novamente em seu destino final. Essa estratégia é promissora para a exportação de hidrogênio em larga escala, especialmente para países que ainda não possuem infraestrutura própria de eletrólise.
A thyssenkrupp acompanha de perto essas inovações e busca integrar tecnologias de armazenamento eficientes aos seus projetos de hidrogênio verde, garantindo viabilidade técnica e segurança em todas as etapas do processo.
A versatilidade do hidrogênio verde permite sua aplicação em diferentes cadeias produtivas e setores estratégicos da economia. Entre os principais usos estão:
Indústria pesada: setores como siderurgia e produção de cimento utilizam o hidrogênio verde como substituto ao carvão ou gás natural em processos de alta temperatura, viabilizando a redução significativa de emissões de CO₂.
Mobilidade de longa distância: caminhões, trens, ônibus e até aviões movidos a hidrogênio já estão em fase de testes ou operação, especialmente em regiões com metas rigorosas de descarbonização.
Produção de amônia e fertilizantes: o hidrogênio é um insumo essencial na produção de amônia, e sua versão verde permite que essa indústria reduza drasticamente sua pegada de carbono.
Refinarias e processos químicos: o hidrogênio é utilizado como agente redutor e matéria-prima em diversas reações químicas; a substituição pelo hidrogênio verde torna essas cadeias produtivas mais sustentáveis.
Armazenamento de energia: em sistemas “Power-to-Gas”, o hidrogênio verde serve como vetor para armazenar excedentes de energia solar e eólica, podendo ser reconvertido em eletricidade ou usado diretamente como combustível.
Esse combustível limpo é essencial para setores que enfrentam dificuldades de eletrificação direta, como siderurgia, cimento, aviação e transporte pesado, além de ser uma alternativa para armazenar energia renovável excedente.
Ao atuar como combustível, matéria-prima e meio de armazenamento energético, o hidrogênio verde se consolida como uma peça-chave para a transição energética e para o alcance das metas globais de neutralidade de carbono.
A adoção do hidrogênio verde traz uma série de benefícios estratégicos e ambientais:
Redução de emissões de CO₂ em setores de difícil descarbonização
Armazenamento eficiente de energia renovável, ajudando a estabilizar redes elétricas
Versatilidade: pode ser usado como matéria-prima na indústria química, como combustível para veículos pesados ou para aquecimento industrial
Contribuição direta para as metas climáticas globais e os compromissos de neutralidade de carbono
Além disso, o hidrogênio verde cria novas cadeias de valor, fomenta o desenvolvimento tecnológico e impulsiona economias locais com projetos de energia limpa e empregos qualificados.
A expectativa é que o hidrogênio verde desempenhe um papel central na economia de baixo carbono nas próximas décadas. Segundo a Agência Internacional de Energia (IEA), ele poderá suprir até 20% da demanda energética global até 2050, contribuindo para limitar o aquecimento global abaixo de 1,5ºC.
No Brasil, o hidrogênio verde representa uma oportunidade estratégica de atrair investimentos, desenvolver tecnologia local e consolidar o país como um dos grandes produtores e exportadores desse combustível do futuro.
Sim — e com cada vez mais respaldo técnico, ambiental e estratégico. O hidrogênio verde é amplamente reconhecido como um dos pilares da transição energética global por sua capacidade de descarbonizar setores difíceis de eletrificar, atuar como armazenador de energia renovável e viabilizar cadeias produtivas mais limpas.
Diferente de outras alternativas que ainda enfrentam limitações tecnológicas ou de escala, o hidrogênio verde se destaca por ser versátil, abundante e aplicável em múltiplos setores, desde a indústria pesada até a mobilidade sustentável. Seu uso não apenas reduz emissões, mas também contribui para a independência energética dos países, diversificando fontes e promovendo segurança energética.
À medida que os custos de produção diminuem com o avanço das tecnologias de eletrólise e o aumento da oferta de energia renovável, o hidrogênio verde tende a se tornar ainda mais competitivo. Ele não é apenas uma promessa — já está sendo implementado em larga escala por países e empresas comprometidos com um futuro neutro em carbono.
A thyssenkrupp, como líder global em tecnologia industrial, está na linha de frente dessa transformação, desenvolvendo e implementando soluções completas para tornar o hidrogênio verde uma realidade acessível e escalável. Mais do que o combustível do futuro, o hidrogênio verde é a energia de um novo presente.
A thyssenkrupp tem atuado como protagonista global no desenvolvimento e implementação de soluções para a economia do hidrogênio.
Por meio da divisão thyssenkrupp nucera, a empresa é líder no desenvolvimento de soluções de eletrólise de larga escala, com mais de 50 anos de experiência, 600 plantas instaladas no mundo e 200 mil células eletrolíticas produzidas ao longo dos anos.
O Brasil dá um passo concreto para liderar o mercado emergente de hidrogênio verde, aproveitando sua matriz energética predominantemente renovável e seu potencial logístico para exportação de energia limpa.
Além do Brasil, a thyssenkrupp está envolvida em iniciativas na Europa, Oriente Médio e Ásia, oferecendo soluções sob medida para projetos de diferentes escalas e finalidades — do uso industrial ao transporte pesado e à integração energética nacional.
A thyssenkrupp, com seu histórico de inovação industrial e compromisso com a sustentabilidade, está pronta para liderar essa transformação energética, fornecendo tecnologias confiáveis, eficientes e escaláveis que ajudam a construir um mundo mais limpo, seguro e sustentável.
Conheça mais sobre as soluções da thyssenkrupp para hidrogênio verde e transição energética.